Nossa motivação

O debate sobre as drogas tem sido matéria constante nos meios de comunicação nos últimos anos. O consenso de que o modelo puramente repressivo e armado não auxilia na diminuição dos índices de usos de drogas já é tido como uma realidade por diversos países europeus. Pode-se destacar principalmente Portugal como pioneiro na criação de estratégias de políticas públicas alternativas para lidar com o problema das drogas, sendo o primeiro país a descriminalizar o uso de todas as substâncias ilegais.
As conseqüências da Guerra às Drogas são gigantescas e tem como produto final a morte de indivíduos que não tem nenhuma ligação com o crime organizado, como é o caso do México que desde 2006 quando optou pelo enfrentamento bélico aos cartéis de drogas já contabilizou mais de 40 mil mortes, sendo 70% delas de indivíduos que não tinham nenhuma ligação com grupos criminosos.
Acreditamos que uma mudança na política de drogas é altamente necessária, tanto para diminuir os níveis de violência relacionados à venda das drogas ilegais quanto para podermos tratar os usuários que venham a desenvolver qualquer problema relacionado ao uso de drogas ilegais ou legais. Defendemos a criação de políticas públicas baseadas nos conceitos de redução de danos como norteadores na criação de novas leis e jurisprudências relacionadas as drogas. A solução não está e nunca estará na pura violência, mas sim na real abertura do sistema de saúde e numa campanha nacional de prevenção de uso de drogas, ministrada em todos os colégios públicos e privados, como forma de demonstrar para os jovens as reais informações sobre o uso de determinadas drogas. Apenas através da real informação sobre os malefícios das drogas é que poderemos ter um debate sério sobre a relação das drogas e a vida dos adolescentes.
Levando em conta o cenário brasileiro, encontramos como um dos defensores da política proibicionista o Dr. Ronaldo Laranjeira, responsável pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A principal motivação para a criação deste blog é o de fornecer uma visão diferente da que é defendida pelo Dr. Laranjeira, dessa forma, viemos através deste, respeitosamente, ancorados no Direito de Resposta da Constituição Federal de 1988; Titulo II – Dos Direitos E Garantias Fundamentais – Capitulo I – Dos Direitos E Deveres Individuais e Coletivos. Art. 5º - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)” No Termo V – “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem (...)”: exercer nosso direito através do Site dossielaranjeiras.blogspot.com , devido ao agravo que parte da população vem sofrido por parte do Dr. Ronaldo Laranjeira.
Esse Blog tem a intenção de abrir espaço para pesquisadores, acadêmicos, cientistas ou até mesmo leigos que estudam e pesquisam o assunto de forma séria; que tenham uma opinião diferente do Dr. Laranjeira a respeito do consumo da planta Cannabis Sativa, seja recreativo, medicinal ou religioso.
Na página não será permitido ofensas, agressão ou quaisquer termos pejorativos. O seu único objetivo é armazenar informações relevantes para contrapor o discurso do Dr. Laranjeira que atualmente tem sido um porta voz do proibicionismo e políticas repressivas. Que o Blog seja fonte de pesquisa, com responsabilidade e credibilidade, para todos aqueles que buscam um outro lado para o diálogo.

7 comentários:

Anônimo disse...

Parabens pela iniciativa, Growers!

Mais uma vez o Growroom é vanguarda no combate aos propagadores do estigmas e preconceitos contra a Cannabis!

O Dr Laranjeiras tem interesses financeiros na proibição da maconha, com sua clínica de internação e séquito de psiquiatras obscurantistas!

Anônimo disse...

mais video pra lista.....

http://www.youtube.com/watch?v=37-SzOV4TKk

Anônimo disse...

Para mim, tinha mais é que ridicularizar esse cara ai.. descobrir a agenda dele e ir em todas as palestras, fazer pique nique, perguntas idiotas...

Fazer esse cara passar vergonha mesmo...

Distribuir suco de laranja essas coisas!!!

Anônimo disse...

Não tem como processar este cara ele é um racista, fascista, ajuda uma guerra que matou mais que o nazismo.

Olívia Dias - oliviacomunica@hotmail.com disse...

Olá! Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo site, que está muito bem estruturado. Tenho uma dúvida que, acredito eu, vocês poderão me ajudar a esclarecer. Quando se fala em "legalização da maconha", eu realmente não fico preocupada com a saúde do usuário...(na verdade não estou nem aí, pois cada um faz com sua vida o que quiser), mas dois fatores me chamam a atenção: 1)Conheço MUUUUITA gente que é usuária de drogas (lícitas e ilícitas). Mas em TODOS os casos, as pessoas que são viciadas em Cocaína me disseram que "entraram nessa" pq a maconha não "fazia mais efeito", não lhe davam mais o prazer desejado. Primeira dúvida: Teríamos então que liberar a cocaína também (e a heroína... e TODAS as drogras)? Pq caso contrário, os traficantes sempre terão uma droga nova na mão para vender! - 2) Como eu disse, realmente não me importo com a saúde do usuário, cada um faz o que quiser com a vida. O que me preocupa é a minha vida. Acho que já temos problemas d++++ com o álcool + direção, que fico realmente preocupada com a mistura: álcool+ maconha+ direção... e mais ainda: álcool+maconha+cocaína+direção... Minha conclusão até o momento: O governo poderia liberar TODAS as drogas, mas teria que CRIAR lugares fechados (cercado) onde os usuários poderiam usar A QUANTIDADE QUE QUISESSEM de todas as drogas, mas só poderiam sair dali depois que estivessem TOTALMENTE sóbrios! Acho que só assim poderíamos dizer ADEUS aos traficantes e não aumentaríamos o risco de acidentes, pois vocês sabem que NEM TODOS os usuários de droga são responsáveis e sim, VAI HAVER MISTURAS! Obrigada pelo espaço para dar minha opinião e poder debater com vocês a minha dúvida! Grande abraço a todos!

Anônimo disse...

Esse texto, apesar de mal intencionado, é ingênuo, tolo, está baseado em mitos, não em fatos. NÃO é verdade que "vários" países europeus cometeram a insensatez de abandonar a proibição a drogas de natureza alucinógena e entorpecente.
Muito pelo contrário, países europeus como a Holanda, que foram usados como vitrine por anos pelos que queriam alardear um suposto êxito numa política de liberalidade às drogas, passaram nos últimos anos a diminuir a tolerância, inclusive fechando vários cafés onde maconha era comercializada. DA mesma forma, a Suíça há anos fechou o famoso Parque das Agulhas, dado o retumbante fracasso e a geração de miséria e mais flegelos sociais do que os já existentes.
Quem propõe legalização de determinados tipos de drogas, das duas, uma: ou é mal intencionado ou ingênuo, inclusive como é o caso de um certo economista que quando idoso influenciou muitos outros economistas despreparados, e que pela própria idade avançada, nada conhecia de drogas nem de psicologia de drogados ao emitir opiniões que não cabiam no contexto das drogas ilícitas, pois estas não prejudicam apenas a saúde dos próprios usuários.

Anônimo disse...

laranjeiras... vc por aqui?

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